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    postado em 09/07/2024 14:58 / atualizado em 09/07/2024 15:34

    O torcedor se acostumou a ver o judô brasileiro subindo ao pódio nos Jogos Olímpicos. A modalidade, responsável pelo maior número de medalhas do País na história, será representada em Paris-2024 por um time bastante experiente, com alguns competidores em seu último ciclo. Eles serão responsáveis pela missão de manter uma tradição que já dura 40 anos: fazer o Brasil ter pelo menos um judoca medalhista.

    A equipe que vai a Paris mescla juventude com experiência. Dos 13 atletas brasileiros classificados, cinco já tiveram a honra de subir ao pódio olímpico. É o caso de Rafael Silva, o Baby, medalhista de bronze em Londres-2012 e Rio-2016. Aos 37 anos, o atleta mais experiente do time brasileiro vai para a sua quarta Olimpíada e se diz contente pela oportunidade de ainda estar competindo.

    Em Paris-2024, existe a possibilidade de o último capítulo da trajetória olímpica do sul-mato-grossense ter como antagonista um personagem antigo. O francês Teddy Riner, lenda do judô, é o favorito ao ouro, especialmente por competir em casa."Se encontrar com ele depois das quartas de final, é melhor, mas treinar pensando nas classificações atrapalha um pouco. Eu tô muito feliz de estar para a olimpíada e treinando da melhor maneira possível para enfrentar qualquer adversário lá", comenta Baby.

    Os Jogos de Paris-2024 também marcam o retorno de Rafaela Silva à Olimpíada. Campeã olímpica no Rio-2016, ela ficou fora da disputa em Tóquio após suspensão por doping. Um exame realizado após os Jogos Pan-Americanos de Lima-2019 apontou em seu organismo a presença de uma substância broncodilatadora não permitida. A judoca passou por momentos difíceis, teve de devolver a medalha de ouro pan-americana e ficou dois anos longe dos tatames, retornando somente em 2022.

    A carioca de 32 anos conquistou o ouro no Pan de Santiago-2023, e, assim como Baby e Mayra Aguiar, foi poupada da disputa no Mundial de Judô de Abu Dabi. Esperança de medalha em Paris, a judoca crê que chega em sua melhor versão para a disputa na capital francesa e rechaça a hipótese de aposentadoria após a Olimpíada.

     

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