Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025

<p><p style="text-align:center;"><a class="" href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-11/julgamento-de-bolsonaro-e-demais-indiciados-pode-ocorrer-em-2025"> <img src="https://cdn.jsdelivr.net/gh/sergiosdlima/[email protected]/abr/assets/images/logo-agenciabrasil.svg" alt="Logo Agência Brasil" style="height: 54px;"> </a></p>O inquérito da Polícia Federal (PF) que <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-11/pf-conclui-inquerito-sobre-tentativa-de-golpe-e-indicia-37-pessoas" target="_blank">indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados</a> por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1620898&o=rss" style="width:1px; height:1px; display:inline;" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1620898&o=rss" style="width:1px; height:1px; display:inline;" /></p> <p>Esse o primeiro passo que o inquérito vai seguir após chegar ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da investigação.</p> <p><h3>Notícias relacionadas:</h3><ul><li><a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2024-11/indiciamento-de-bolsonaro-repercute-entre-politicos">Indiciamento de Bolsonaro repercute entre políticos e autoridades.</a></li><li><a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-11/veja-lista-dos-37-indiciados-pela-pf-no-inquerito-do-golpe-de-estado">Veja a lista dos 37 indiciados pela PF no inquérito do golpe de Estado.</a></li><li><a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-11/confira-defesa-dos-indiciados-no-inquerito-do-golpe-de-estado">Confira a defesa dos indiciados no inquérito do golpe de Estado.</a></li></ul>Caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, no prazo de 15 dias, decidir se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusações. As defesas dos investigados também deverão se manifestar.</p> <p>Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1° de fevereiro de 2025, a expectativa é a de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem.</p> <h2>Novas acusações</h2> <p>Mais cedo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento ao Supremo sobre omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira (19).</p> <p>Após o depoimento, Alexandre de Moraes decidiu <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-11/stf-mantem-acordo-de-delacao-premiada-de-mauro-cid" target="_blank">manter o acordo e os benefícios de delação premiada</a> de Cid. O ministro entendeu que Mauro Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela PF.</p> <p>O novo depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações.</p> <p>Na oitiva da PF, Mauro Cid negou ter conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e Moraes.</p> <p>Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens.</p> <p>No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos de que teve conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente. <br />  </p>