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    postado em 27/10/2024 13:53

    Pouco mais de 2,72 milhões de uruguaios estão aptos a votar neste domingo (28). Além de escolherem o próximo presidente do Uruguai e seu vice, os eleitores elegerão senadores e deputados. E ainda responderão a duas propostas plebiscitárias de reforma constitucional.

    Na disputa para suceder o atual presidente, Lacalle Pou, estão Yamandú Orsi, do campo progressista; Álvaro Delgado, de centro-direita, e Andrés Ojeda, do Partido Colorado.

    Segundo a imprensa uruguaia, as mais recentes pesquisas de intenção de voto indicam que Orsi, que conta com o apoio do ex-presidente José Pepe Mujica, lidera na preferência do eleitorado. Em seguida vem Delgado, candidato da situação e ex-secretário da Presidência de Lacalle Pou.

    As pesquisas também apontam que nenhum candidato à presidência obterá, neste domingo, 50% mais um de todos os votos – incluindo brancos e nulos. Se tal previsão se confirmar, os dois candidatos mais votados disputarão um segundo turno e os eleitores terão que voltar às urnas no dia 24 de novembro. No Uruguai, como no Brasil, o voto é obrigatório

    Os uruguaios também vão eleger 30 senadores e 99 deputados para compor o Poder Legislativo nacional pelos próximos cinco anos (2025-2030).

    Plebiscito

    Os cidadãos aptos a votar também se manifestarão sobre duas propostas para alterar trechos da Constituição uruguaia. Um dos projetos visa a modificar um artigo que trata de seguridade social, mexendo com as regras para aposentadoria em vigor.

    Se os eleitores aprovarem a reforma do Artigo nº 67 da Constituição, o Uruguai voltará a fixar em 60 anos a idade mínima para aposentadoria, tornando sem efeito a reforma previdenciária de 2023, que elevou para os atuais 65 anos a idade mínima. Com a eventual aprovação da mudança, os aposentados não mais poderão receber valor menor que o salário mínimo nacional.

    A outra proposta sob escrutínio autoriza que policiais realizem, com autorização judicial, buscas nas residências de suspeitos mesmo que durante a noite. Hoje, a Constituição uruguaia estabelece que, à noite, só é permitido ingressar em um domicílio com a autorização do proprietário.

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