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    postado em 30/09/2024 14:43

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    A ministra do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, Marina Silva, afirmou, nesta segunda-feira (30), que ações tomadas pelo governo federal desde janeiro de 2023 evitaram um quadro ainda pior em relação à seca e às queimadas. A ministra participou de seminário do G20 que discutiu investimentos financeiros na conservação ambiental, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

    Entre as ações tomadas pelo governo estão o aumento das equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ampliação de recursos orçamentários para o meio ambiente, o combate ao desmatamento e a articulação com governos estaduais e municipais.

    “O desmatamento estava crescendo, quando o presidente Lula assumiu o governo, em 80%. Não só nós paramos essa ascendência, como conseguimos empurrá-lo para baixo. Não só na Amazônia como agora no Cerrado, onde o desmatamento está caindo há cinco meses”, disse a ministra.

    “Isso faz com que a gente tenha uma situação que não esteja incomparavelmente pior do que estaria se tivesse a ‘boiada’ passando”, completou, em alusão a fala do titular da pasta do governo Bolsonaro, Ricardo Salles.

    Segundo Marina, as situações de seca e de queimadas que se espalham pelo país, mostram que é preciso ampliar e reforçar as ações governamentais em relação ao enfrentamento da emergência climática. “Não só na gestão do desastre, mas a gestão do risco a partir do princípio da precaução”.

    A ministra destacou ainda que a Polícia Federal abriu mais de 80 inquéritos para investigar casos de queimada criminosa.

    Sobre a exploração d petróleo na foz do Rio Amazonas, Marina voltou a falar que as licenças ambientais estão sendo tratadas de forma técnica. “A área técnica tem o seu tempo necessário para fazer a análise. No tempo adequado, eles fazem suas manifestações em bases técnicas; É assim que ocorre em um governo republicano”.

    Sobre a Autoridade de Emergência Climática, a ministra explicou que o governo ainda trabalha no desenho institucional do órgão.

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