A primeira medalha paralímpica da carreira do bicampeão do mundo nesta prova (títulos conquistados em 2017 e em 2024) arredondou as contas do esporte paralímpico do Brasil, que agora tem 117 ouros, 136 pratas e 147 bronzes desde que começou a competir nos Jogos, na edição de 1972, em Heidelberg, na então Alemanha Ocidental.
A medalha de número 400 veio com alguma dose de drama. No lançamento de disco, cada atleta faz seis tentativas de uma vez e então aguarda pelos desempenhos dos outros para saber em que posição finaliza. André Rocha, que era o detentor do recorde mundial da prova antes de começarem os Jogos, com 23,80 metros, conseguiu 19,48 metros como melhor marca, tendo o segundo lugar como teto. Antes dele, o italiano Rigivan Ganeshamoorthy superara o recorde anterior de André quatro vezes, fechando com 27,06 metros como melhor marca, estabelecendo o novo recorde.
Após André Rocha, ainda restavam mais cinco competidores, e o letão Aigars Apinis logo o superou, registrando 20,62 metros. O paulista de Taubaté então aguardou pelos lançamentos dos outros quatro adversários até finalmente comemorar o bronze.
A medalha de André foi a única do atletismo brasileiro neste domingo. Nas outras finais do dia, Matheus Lima terminou em oitavo nos 100 metros T44, mesma posição de Ariosvaldo Silva na final dos 400 metros T53. Na parte da manhã, Samira Brito e Verônica Hipólito terminaram em sexto e sétimo, respectivamente, na final dos 200 metros T36.
Ao final do quarto dia de competições em Paris, o Brasil - que não conquistou ouros neste domingo - acabou ultrapassado pelos Estados Unidos no quadro de medalhas, caindo para o quarto lugar, com oito ouros, quatro pratas e 15 bronzes, totalizando 27 pódios.
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