A disputa começou com a brasileira levando penalidade por falta de combatividade logo nos primeiros segundos da luta, quando Beatriz já acenava que iria adotar, como estratégia, a de tentar cansar a adversária. que contava com o apoio da torcida francesa.
Beatriz buscava constantemente fazer uma pegada alta no quimono da adversária, na busca de melhores condições para encaixar o golpe. Passiva, a francesa também acabou levando uma penalidade. A situação, naquele momento, era de uma penalidade para cada lado. De acordo com as regras do judô, três penalidades resultam em eliminação.
Beatriz tentou algumas entradas e trocas de base, segurando a manga da francesa com firmeza, na busca por melhor encaixar seus golpes. As tentativas de entrada, por meio de pegadas com a mão direita, mostrava a brasileira com mais iniciativa. A francesa chegou a responder com uma tentativa de sasae, golpe parecido com a chamada “banda”, no Brasil, na qual se tenta desequilibrar o adversário, deslocando o pé que está servindo de base. A tentativa, no entanto, não resultou em pontuação.
Com a mão sempre no alto do quimono da adversária, Beatriz mantinha as tentativas de ataque, até que a cerca de 30 segundos do final a brasileira consegue aplicar o golpe, levando a francesa ao solo e ao ippon.
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