MAIS LIDAS

    postado em 11/06/2024 15:56

    O governo do Rio de Janeiro decretou, nesta terça-feira (11), o fim da epidemia de dengue no estado. A decisão - publicada no Diário Oficial do estado - é baseada em análises técnicas do Centro de Inteligência em Saúde (CIS), da Secretaria de Saúde.

    Segundo o monitoramento, o número de casos está em queda em todas as regiões fluminenses por mais de quatro semanas consecutivas, atingindo o nível 1 do Plano de Contingência Estadual Contra a Dengue.

    A epidemia havia sido decretada no estado do Rio em fevereiro, quando foram registrados mais de 91 mil casos prováveis da doença e também com maior número em uma só semana.

    Entre 18 e 24 de fevereiro, o estado registrou 27 mil vítimas. Em março, foram notificados 85 mil casos, número que caiu para 42 mil em abril. Em maio, o recuo foi ainda mais acentuado - 18 mil registros - número 57% menor que o do mês anterior.

    “Os índices atuais são os mais baixos desde o início da epidemia de dengue em todas as regiões do nosso estado, o que nos deu tranquilidade para reavaliar a medida. Apesar disso, os cuidados devem continuar, com a população mantendo a checagem semanal em suas casas para evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti”, disse a secretária de Saúde, Claudia Mello.

    Números da doença

    Na última semana epidemiológica avaliada pelos técnicos da secretaria, equivalente ao período entre 26 de maio e 1º de junho, houve 1.467 casos prováveis de dengue. Desde janeiro deste ano até 10 de junho, foram anotadas 268.947 mil vítimas e 178 mortes pela doença.

    O governo do Rio destinou 160 leitos de nove unidades de referência da rede para o tratamento da doença e lançou uma ferramenta online para auxiliar médicos no diagnóstico e estabelecer condutas de tratamento. Criou-se o Observatório da Dengue - plataforma virtual que permite acompanhar dados e medidas de suporte aos municípios fluminenses, além da instalação do Comitê de Operações Emergenciais para a dengue, o que acelerou e aprimorou as respostas à epidemia.

    Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:

    Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. Clique aqui e saiba mais.