Os microdados informam o nome do logradouro, número, complemento, localidade, CEP, a espécie da unidade visitada, o tipo de edificação e os nomes dos estabelecimentos, entre outros.
É possível saber, por exemplo, se os domicílios são particulares (ou seja, regulados por uma norma de convivência) ou coletivo (regulados por norma administrativa, como abrigos e presídios).
Em relação aos endereços comerciais, o CNEFE informa se o estabelecimento é agropecuário, de ensino, de saúde, religioso ou para outras finalidades.
Inicialmente, esses dados só seriam divulgados no dia 14 de junho, mas o IBGE decidiu antecipar para hoje, já que essas informações podem auxiliar nos trabalhos de resposta à calamidade enfrentada pelo Rio Grande do Sul.
“A divulgação dos endereços coletados no Censo 2022 permitirá o georreferenciamento de cadastros oficiais que possibilitam a identificação, por exemplo, de populações vulneráveis e auxiliam no apoio à reconstrução das áreas afetadas no Rio Grande do Sul”, destacou a diretora de Geociências do IBGE, Ivone Lopes Batista, em nota.
Entre os usos que poderão ser feitos pelos gestores das áreas afetadas estão a prestação de apoio às pessoas atingidas e o planejamento de restauração dos locais que precisarão ser reconstruídos.
Os dados já disponíveis podem ser consultados no site do IBGE. A divulgação completa do CNEFE será no dia 14 de junho.
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