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    postado em 08/04/2024 18:59

    Uma mulher foi agredida e acuada por um policial militar fardado, na Estação da Luz, em São Paulo, no último sábado (6). Vídeos que mostram o ataque têm circulado pelas redes sociais, sobretudo em perfis de entidades e militantes da causa LGBTQIA+, desde a madrugada desta segunda-feira (8).

    Nas imagens, é possível ver a jovem no chão da plataforma da linha azul, encolhida, diante do policial. O agente, que permanece de pé diante dela, desfere um tapa em seu rosto.

    "Baixa o tom [de voz]. Baixa o tom", ordenou o policial à vítima. 

    "Vá para fora", acrescentou ele, que olha para a câmera que flagrou a agressão, enquanto passa diante dela para seguir seu caminho na plataforma. 

    "Precisa bater nas pessoas?", indaga a vítima, após a violência.

    Uma mulher foi agredida com um tapa no rosto por um policial militar, no sábado (6), na estação da Luz do Metrô, no Centro de São Paulo. As imagens gravadas por testemunhas circulam nas redes sociais. Foto: Frame/TV Brasil
    Mulher foi agredida com um tapa no rosto por um policial militar - Frame/TV Brasil

    De acordo com boletim de ocorrência, o policial ainda a golpeou com tapas na cabeça. A vítima também alega ter levado um chute na região da costela e que estava sentada quando o policial a abordou. 

    Procurado pela Agência Brasil, o Metrô afirmou que quem responde pelo episódio é apenas a Secretaria da Segurança Pública (SSP). A pasta disse que "lamenta o ocorrido" e que o policial foi identificado e afastado de sua função. 

    "A Polícia Militar instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias dos fatos", adicionou o órgão na nota encaminhada. A SSP não prestou esclarecimentos sobre questões apresentadas pela reportagem, como o cargo do policial -, já que pode ter patente -, o tempo em que o agente está em atividade e se já foi punido anteriormente por conduta semelhante. 

    A ativista Jacqueline Chanel, que está à frente do projeto Séfora's, de acolhimento de pessoas trans e travestis, denunciou o caso à Coordenação de Políticas para LGBTI. A coordenação é subordinada à prefeitura de São Paulo.  

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